Através dos ambientes telemáticos a informação digital é compartilhada por um grande número de usuários que interagem obtendo informações, chamadas de textos; estes ampliam o entendimento e estabelece novas condições de composição de enunciados.
A capacidade de acessar simultaneamente documentos antigos e atuais e a possibilidade de socializar e racionalizar a informação possibilita o aumento do conhecimento superior a capacidade de compreensão do mesmo, tornando a sociedade vítima da síndrome da fragmentação, pois nunca se produziu tanto conhecimento e , comparativamente, se conheceu tão pouco frente a sua totalidade, sendo necessário mudanças nos procedimentos educacionais.
A escola e a expansão da Internet
Na década de 90 a Internet tornou-se um veículo competitivo nas telecomunicações; muitos projetos educacionais foram instaurados ( cursos a distância) constituindo a extensão do entendimento da escola.
O setor de serviços mais flexível à cobrança de certificados responde por uma crescente maioria nos postos de trabalho permite uma educação informal actualizada por meio de cursos livres.
A informação é cara para ser produzida, mas barata para ser reproduzida ( shapiro e Varian 1999); com isto tira da escola e da educação formal o privilégio de ser o pólo disseminador do conhecimento.
Qual será o novo papel da escola?
Terá que ser reformulada em toda a sua estrutura; repensar não apenas em como modelar o ambiente telemático à forma da escola, mas também no quanto a escola deverá se modificar para compartilhar do ciberespaço, implicando também na mudança das atividades do professor: preparação de aulas, material didático, multimídia, etc.